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sexta-feira, 26 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Com DEUS, Juntos Novamente!
Paulo Pereira |
Depois de um tempo sem escrever por aqui, sentia muita vontade de reativar esse blog, um espaço tão bacana, tão leve, tão nosso... Deus me chamou novamente e estarei diariamente postando sempre mensagens com a palavra do Senhor.
Conto com a visita diária de vocês, amigos leitores e Companheiros de Fé!
Passei um tempo longe dessa missão, as coisas do mundo as vezes nos afastam das coisas de Deus e é preciso muita atenção para perceber quando isso acontecer, pois Deus é FUNDAMENTAL em nossas vidas e sem eles não somos NADA!
Nesse sentido, escolhi esse texto "Outonos e primaveras..." do Padre Fábio de Melo, para marcar essa volta do blog. Vale à pena ler com muita atenção, estas palavras, que tocam bem lá na parte mais sensível do coração... Pare... Reserve um tempinho todo dia para Deus, você vai ver o quanto isso é gratificante!
Boa Leitura Companheiros!
Paulo Pereira
________________________________________________________Outonos e primaveras...
A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou nos braços
Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências.Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.
A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.
A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assobios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que, mais tarde, serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.
São as estações do tempo. São as estações da vida.
Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos fazem abraçar o silêncio das sombras...
Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...
Floresçamos.
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