quarta-feira, 24 de julho de 2013

Com DEUS, Juntos Novamente!

Paulo Pereira
Olá, Companheiros de Fé!


Depois de um tempo sem escrever por aqui, sentia muita vontade de reativar esse blog, um espaço tão bacana, tão leve, tão nosso... Deus me chamou novamente e estarei diariamente postando sempre mensagens com a palavra do Senhor.

Conto com a visita diária de vocês, amigos leitores e Companheiros de Fé!

Passei um tempo longe dessa missão, as coisas do mundo as vezes nos afastam das coisas de Deus e é preciso muita atenção para perceber quando isso acontecer, pois Deus é FUNDAMENTAL em nossas vidas e sem eles não somos NADA!

Nesse sentido, escolhi esse texto "Outonos e primaveras..." do Padre Fábio de Melo, para marcar essa volta do blog. Vale à pena ler com muita atenção, estas palavras, que tocam bem lá na parte mais sensível do coração... Pare... Reserve um tempinho todo dia para Deus, você vai ver o quanto isso é gratificante!

Boa Leitura Companheiros!

Paulo Pereira
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Imagem de DestaqueOutonos e primaveras...

A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou nos braços


Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências.Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.


A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assobios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que, mais tarde, serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos fazem abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.

Padre Fábio de Melo